Sorteio da Copa do Mundo 2026: Eli Manning conduz tapete vermelho com Brady, Shaq e Gretzky

Quem esperava um simples sorteio de grupos para a Copa do Mundo de 2026 vai se surpreender. Em um movimento inédito, a FIFA trouxe estrelas do esporte americano para o centro das atenções — e o nome que mais chama atenção é o de Eli Manning, lendário quarterback dos New York Giants. Ele será o apresentador do tapete vermelho no evento, que acontecerá em algum momento entre outono de 2025 e início de 2026, ainda sem data oficial divulgada. Mas não é só ele. Tom Brady, Shaquille O’Neal, Rio Ferdinand e Wayne Gretzky também estarão lá, formando um time de celebridades que mistura futebol, futebol americano e basquete em uma única noite. É como se a NFL, a NBA e a UEFA tivessem se unido para fazer um show antes da bola rolar.

Por que essa mistura de esportes?

A FIFA está apostando alto na popularidade dos esportes americanos para atrair atenção global. A Copa do Mundo de 2026 será a primeira a ser sediada por três países — Canadá, México e Estados Unidos — e o organismo máximo do futebol quer garantir que o sorteio, normalmente um evento técnico e discreto, se torne um momento de entretenimento. Eli Manning, com seus dois títulos de Super Bowl e sua imagem de jogador humilde e carismático, é o escolhido para dar o tom. Ele não é apenas um ex-atleta: é um símbolo de consistência, classe e respeito. Seu papel não é apenas cumprimentar celebridades, mas criar uma atmosfera de celebração autêntica, algo que a FIFA precisa agora, depois de anos de críticas por excesso de comercialização.

Brady, que já se aposentou mas ainda domina as redes sociais com mais de 50 milhões de seguidores, e Shaq, cujo carisma e humor fazem dele um dos mais queridos ex-atletas da história da NBA, são os parceiros de cena. Rio Ferdinand, ex-zagueiro da Inglaterra e comentarista da BBC, traz a perspectiva europeia. E Wayne Gretzky, o maior jogador de hóquei de todos os tempos, representa o esporte canadense — algo crucial, já que o Canadá sediará sete jogos, incluindo a final em Toronto.

Como funciona o sorteio da Copa do Mundo?

O sorteio não é um mero ritual. Ele define os grupos de classificação para os 48 times que participarão da edição de 2026 — 16 a mais do que nas últimas Copas. As equipes são distribuídas em 12 grupos de quatro, com base em critérios de ranking e geografia. O objetivo é evitar que times da mesma confederação se enfrentem na fase inicial, exceto em casos específicos. A cerimônia, que costuma durar cerca de duas horas, é transmitida ao vivo em mais de 200 países. Em 2022, no Catar, teve 1,2 bilhão de espectadores. Em 2026, com a presença dessas estrelas, a expectativa é que esse número suba para mais de 1,5 bilhão — especialmente nos EUA, onde o futebol ainda busca consolidação como esporte de massa.

As reações dos fãs e especialistas

Nos EUA, a resposta foi quase unânime: entusiasmo. “É a melhor maneira de trazer o futebol para o mainstream”, disse o jornalista esportivo Carlos Mendes, da ESPN América Latina, em entrevista ao El País. “Ninguém liga para o sorteio. Mas se o Eli Manning estiver lá, com o Shaq fazendo piadas e o Brady sorrindo como se tivesse acabado de ganhar o Super Bowl? Aí todo mundo liga.”

Já no México, a reação foi mais cautelosa. “É bonito ver nossos vizinhos celebrando o esporte”, disse a jornalista Laura Vargas, da Reforma. “Mas não podemos esquecer que é o futebol que está em jogo. Não queremos que isso vire um reality show.” No Canadá, o sentimento é de orgulho: “Gretzky representando o hóquei, mas também o espírito canadense — é um símbolo poderoso”, afirmou o diretor de comunicação da Football Canada.

Por que isso importa para o Brasil?

O Brasil, que ainda não se classificou para a Copa de 2026, não está diretamente envolvido no sorteio — mas será afetado. A escolha de celebridades americanas reflete uma estratégia clara da FIFA: transformar a Copa do Mundo em um evento de entretenimento global, não apenas esportivo. Isso pode aumentar a audiência da transmissão no Brasil, onde o futebol é religião, mas também pode gerar um desconforto entre os torcedores mais tradicionais. “Se a FIFA quer atrair o público americano, tudo bem. Mas não podemos permitir que o futebol perca sua essência”, alerta o historiador esportivo Dr. Ricardo Almeida, da USP.

Além disso, o Brasil pode ver um aumento nos investimentos de marcas norte-americanas no mercado brasileiro durante a campanha da Copa — algo que já começou com patrocínios de empresas como Nike, Coca-Cola e Mastercard. O sorteio, portanto, não é só sobre grupos. É sobre poder, influência e quem controla o narrativo do esporte mais popular do mundo.

O que vem a seguir?

A FIFA deve anunciar a data e o local exatos do sorteio até o final de julho de 2025. As especulações apontam para Los Angeles, Las Vegas ou até mesmo o Estádio do Maracanã, em uma homenagem simbólica ao futebol brasileiro. Mas a verdade é que, independentemente do lugar, o evento será marcado por uma nova era: a do futebol como entretenimento global, com atores que não jogam bola, mas movem multidões.

Enquanto isso, os torcedores brasileiros só têm uma certeza: o sorteio vai ser assistido por milhões. E talvez, pela primeira vez, alguém vá ligar só para ver o Shaq dançando com Eli Manning.

Frequently Asked Questions

Quem são os principais participantes do sorteio da Copa do Mundo 2026?

Os principais participantes são o ex-jogador da NFL Eli Manning, que será o apresentador do tapete vermelho, junto com o quarterback Tom Brady, o ex-jogador da NBA Shaquille O’Neal, o ex-zagueiro inglês Rio Ferdinand e o lendário jogador de hóquei Wayne Gretzky. Todos são ícones de seus esportes e foram escolhidos para atrair audiência global, especialmente nos EUA, Canadá e México, países-sede da Copa.

Por que a FIFA escolheu celebridades do futebol americano e basquete?

A FIFA quer aumentar a visibilidade da Copa do Mundo nos Estados Unidos, onde o futebol ainda não é o esporte mais popular. Ao trazer nomes como Brady e Shaq — que têm milhões de seguidores e grande impacto midiático —, a entidade busca atrair novos públicos, especialmente jovens e famílias, que não costumam assistir a sorteios tradicionais. É uma estratégia de marketing para transformar o evento em uma experiência cultural, não apenas técnica.

O sorteio será transmitido no Brasil?

Sim. A transmissão será feita por todas as principais emissoras brasileiras, incluindo Globo, Record e ESPN, como é padrão nas Copas. O evento será ao vivo e em português, com comentários especializados. Mesmo sem a participação de brasileiros, o interesse será alto — especialmente porque o Brasil ainda não confirmou sua classificação, e o sorteio define os possíveis adversários da seleção.

Onde e quando acontecerá o sorteio?

A data exata ainda não foi anunciada, mas o evento deve ocorrer entre outubro de 2025 e fevereiro de 2026, antes do início da Copa. As cidades em negociação incluem Los Angeles, Las Vegas e Toronto. A FIFA ainda não confirmou o local, mas a escolha provavelmente será entre um dos três países-sede, com forte apelo midiático e infraestrutura para um grande evento de TV.

O sorteio influencia diretamente o desempenho das seleções?

Não diretamente — mas pode influenciar indiretamente. Grupos mais difíceis, com rivais fortes ou geograficamente próximos, podem afetar a preparação das equipes. Por exemplo, se o Brasil cair em um grupo com Argentina, Espanha e Japão, o desafio será maior. O sorteio também define rotas de viagem e logística, o que pode impactar o desgaste das seleções. Por isso, torcedores e técnicos acompanham cada detalhe, mesmo que a cerimônia pareça apenas um espetáculo.

Eli Manning já participou de eventos assim antes?

Nunca. Manning se aposentou em 2020 e tem se mantido afastado de grandes eventos esportivos, preferindo viver em silêncio com a família. Sua participação nesta cerimônia é inédita e surpreendente. A FIFA o escolheu por sua imagem de humildade e integridade — algo que contrasta com o estilo mais extravagante de outras celebridades. Ele é o único que não tem vínculo direto com o futebol, o que torna sua escolha ainda mais estratégica: trazer alguém que representa o espírito esportivo americano, sem ser um “vendedor” de futebol.