Comlurb investe em frota sustentável na Zona Norte
Rio de Janeiro viu, neste fim de janeiro de 2025, uma das maiores renovações já feitas na frota de coleta de lixo. A Comlurb recebeu 64 caminhões compactadores com tecnologia sustentável, reforçando a coleta domiciliar especialmente na Zona Norte, região conhecida pela densidade populacional e desafios urbanos. Além desses veículos, a empresa também incorporou 13 caminhões basculantes convencionais e 6 mini basculantes, totalizando 92 novas unidades circulando nas ruas.
Essa mudança não foi só brinde de Ano Novo para os garis e moradores. É parte de um movimento maior para colocar o Rio em sintonia com padrões ambientais mais modernos — algo que, até pouco tempo atrás, parecia distante da rotina de coleta urbana. Os novos caminhões compactadores são voltados principalmente para a coleta residencial, facilitando o trabalho nas ruas apertadas e bairros populosos. Em bairros como Madureira, Irajá e Méier, onde o volume de lixo domiciliar só cresce, esses veículos prometem mais agilidade e menos impactos ambientais.

Modernização para uma cidade mais limpa e verde
A prefeitura e a gestão da Comlurb sabem que só gari e vassoura não dão conta do recado. Por isso, a discussão em torno de veículos sustentáveis ganha importância. Embora ainda faltem detalhes técnicos sobre a tecnologia usada — se são híbridos, elétricos ou utilizam sistemas avançados para diminuir emissão de poluentes —, a mensagem está bem clara: o caminho é modernizar para transformar a coleta em algo mais eficiente e menos agressivo à cidade e ao planeta.
Mudanças assim impactam diretamente a percepção da população sobre o serviço público e a sustentabilidade. Menos caminhões velhos nas ruas significa redução de fumaça preta e barulho, sem falar no exemplo de responsabilidade ambiental dado pelo poder público. Para quem vive em áreas históricas de acúmulo de lixo e reclamação constante, há esperança de que as ruas fiquem mais limpas — e talvez até inspire outros setores a seguir pelo mesmo rumo.
Além dos caminhões compactadores, os 13 basculantes e os 6 mini basculantes vão dar fôlego aos pontos críticos de descarte, especialmente em regiões onde o acesso costuma ser mais difícil. A aposta nos mini basculantes mostra preocupação em alcançar becos e áreas que antes ficavam à margem do serviço regular, fechando o cerco contra lixeiras lotadas e descartes irregulares.
No fim das contas, a chegada dos novos veículos marca uma nova fase para o serviço de coleta no Rio, onde eficiência operacional finalmente se encontra com compromisso ambiental — algo que promete fazer diferença para quem precisa conviver todos os dias com o desafio do lixo urbano.